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Equívocos em Ergonomia VII

  • Foto do escritor: Dr. CATÃO Jr.
    Dr. CATÃO Jr.
  • 1 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

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Não se pode mais pagar prêmios individuais de produtividade

     Os prêmios de produtividade foram incorporados à administração dos processos produtivos, de forma sistematizada, desde o início do século XX. Pode-se argumentar: nada mais justo, quem trabalha mais deve ganhar mais.

     O problema comumente detectado é a adoção de critérios em que a produtividade não depende somente do trabalhador (ocasionando frustração) e, o que é mais grave, o chamado pagamento exponencial de adicional de produtividade, que costuma levar à fadiga e ao adoecimento.

     É por essa razão que a Norma Regulamentadora 17 coloca a seguinte ressalva quanto à essa prática: “todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores” (item 17.6.3.a).

Recomendações:

♦ Ter muito cuidado ao estabelecer critério de pagamento individual de adicional de produtividade; esse critério deve ser precedido de uma avaliação ergonômica bem detalhada das exigências.

♦ Se houver o adicional de produtividade, ele não deve ultrapassar 35% da remuneração; desestimular que as pessoas produzam mais do que isso, pois a chance de estarem forçando com tendência a fadiga é muito elevada.

♦ Preferir o pagamento coletivo de bônus conseguido em decorrência de melhor produtividade.

♦ Evitar afixar “carinhas” para sinalizar a produtividade individual. Destaques positivos sim, podem ser colocados, mas nunca colocar carinhas tristes ou outros símbolos desabonadores para se referir a trabalhadores com produtividade baixa.

 
 
 

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