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Equívocos em Ergonomia VI

  • Foto do escritor: Dr. CATÃO Jr.
    Dr. CATÃO Jr.
  • 1 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

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Depois da ergonomia, não se pode mais cobrar produtividade

Esse equívoco tem duas origens: (a) uma visão ingênua, anarquista ou niilista do trabalho (o ser humano não foi feito para trabalhar); (b) uma postura radicalmente agressiva contra o critério de se cobrar produtividade, que remonta à aversão aos métodos inicialmente propostos por Taylor, no início do século XX.

    O problema é que o mundo do trabalho real vive de metas e resultados e que o estabelecimento de metas é fundamental para se ter previsibilidade dos resultados da empresa em seu cotidiano. (Observe que a própria enunciação da NR-17, no item 17.1, propõe que a norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente).

    Mas um problema complementar é que, muitas vezes, o estabelecimento de metas é feito sem considerar a sobrecarga física e mental sobre as pessoas. E, nessa circunstância, elas costumam descompensar.

Recomendações

♦ Não há qualquer problema em se estabelecer critérios de produtividade por trabalhador, desde que os critérios sejam estabelecidos com boa base científica quanto à prevenção da fadiga.

♦ Estar atento não só à questão da carga de trabalho físico, mas também à carga mental.

 
 
 

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